3a. Mostra de Arte Indígena abre comemorações do aniversário de 354 anos de Manaus
A “3ª Mostra de Arte Indígena: Minha História” será aberta pela Prefeitura de Manaus, nesta terça-feira (3), às 15h30, no Palácio Rio Branco, no centro histórico da capital. A mostra marca o início início das comemorações do 354º aniversário de Manaus.
O evento é uma realização da Manauscult (Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos) e do Concultura (Conselho Municipal de Cultura).
A terceira mostra reúne 36 obras de artes de 18 artistas indígenas moradores de Manaus e convidados, formando um conjunto de pinturas de telas, marchetaria, arte digital, moda e artesanato, representantes indígenas de vários povos como Munduruku, Tukano, Apurinã, Tikuna, Baré, Dessana, …
O vice-presidente do Concultura, Neilo Batista, ressaltou que o trabalho voltado aos povos indígenas desde o início da gestão. “Tudo começou com a criação do Memorial Aldeia da Memória Indígena, o cemitério indígena, e a preocupação legítima do prefeito David Almeida com a ancestralidade e a a herança cultural de nossa terra e nossa gente”.
O presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso, abriu oficialmente o evento, fazendo uma reverência aos porvos reepresentados nesta mostra. “Este lugar tem uma simbologia muito forte, o Palácio Rio Branco, em frente ao memorial indígena. O prefeito trás o passado para o presente e aponta para o futuro. Valorizando o passado ele reafirma o valor da cultura ancestral”.
3a. Mostra de Arte Indígena abre comemorações do aniversário de 354 anos de Manaus
A “3ª Mostra de Arte Indígena: Minha História” será aberta pela Prefeitura de Manaus, nesta terça-feira (3), às 15h30, no Palácio Rio Branco, no centro histórico da capital. A mostra marca o início início das comemorações do 354º aniversário de Manaus.
O evento é uma realização da Manauscult (Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos) e do Concultura (Conselho Municipal de Cultura).
A terceira mostra reúne 36 obras de artes de 18 artistas indígenas moradores de Manaus e convidados, formando um conjunto de pinturas de telas, marchetaria, arte digital, moda e artesanato, representantes indígenas de vários povos como Munduruku, Tukano, Apurinã, Tikuna, Baré, Dessana, …
3a. Mostra de Arte Indígena abre comemorações do aniversário de 354 anos de Manaus
A “3ª Mostra de Arte Indígena: Minha História” será aberta pela Prefeitura de Manaus, nesta terça-feira, 3/9, no Palácio Rio Branco, no centro histórico da capital. A mostra marca o início início das comemorações do 354º aniversário de Manaus, e fica aberta ao público até o dia 27/10.
O evento é uma realização da Manauscult (Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos) e do Concultura (Conselho Municipal de Cultura).
A terceira mostra reúne 36 obras de artes de 18 artistas indígenas moradores de Manaus e convidados, formando um conjunto de pinturas de telas, marchetaria, arte digital, moda e artesanato, representantes indígenas de vários povos como Munduruku, Tukano, Apurinã, Tikuna, Baré, Dessana, Kokama, Mura, Sateré-Mawé, Tupinambá e Miranha.
Um entusiasta da cultura e causa indigena, com políticas adotadas desde os primeiros momentos da gestão, o prefeito David Almeida, em sua mensagem destaca que a herança cultural indígena de Manaus é um tesouro vivo que permeia cada aspecto da vida na cidade. “A rica história das etnias que habitaram este território, antes da chegada dos colonizadores europeus, desempenhou um papel fundamental na formação da identidade cultural de Manaus”.
Para Almeida a arte indígena é uma faceta significativa dessa herança cultural.
“O que objetivamos com esta Terceira Mostra de Arte Indígena – Minha História é a celebração dessa diversidade artística e dessa herança cultural, valorizando as variadas formas de expressão artística, dando maior visibilidade aos artistas indígenas, de forma a gerar oportunidades para os artistas e, ao mesmo tempo, presentear o público com a exposição de produtos culturais e artísticos de alto valor simbólico, por meio dos quais podemos conhecer melhor a nossa história e assim compreendermos mais apropriadamente o nosso presente”, concluiu.
O presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso, abriu oficialmente o evento, fazendo uma reverência aos povos representados nesta mostra. “Este lugar tem uma simbologia muito forte, o Palácio Rio Branco, em frente ao memorial indígena. O prefeito trás o passado para o presente e aponta para o futuro. Valorizando o passado ele reafirma o valor da cultura ancestral”.
Para o presidente do Concultura, TenórioTelles, a continuidade do projeto já na terceira edição é um fato significativo para a cidade e para os artistas indígenas. “É um gesto da Prefeitura de Manaus a favor do reconhecimento de nossa ancestralidade e valorização dos fazedores de cultura dos diversos povos originários que vivem em Manaus”, e segue: “A Mostra de Arte é um espaço de reconhecimento dos talentos indígenas nas artes plásticas, artesanato, moda, fotografia, entre outras expressões criativas”. E finaliza afirmando: “O concultura com essa iniciativa ajuda no projeto de resgate de nossa memória histórica e cumpre o programa de governo do prefeito David de trabalhar para gerar renda e oportunidade para os artistas de Manaus, especialmente os indígenas”.
O vice-presidente do Concultura, Neilo Batista, ressaltou que o trabalho da gestão David Almeida foi voltado aos povos indígenas desde o início da gestão. “Tudo começou com a criação do Memorial Aldeia da Memória Indígena, o cemitério indígena, e a preocupação legítima do prefeito David Almeida com a ancestralidade e a a herança cultural de nossa terra e nossa gente”.
O curador da terceira mostra desde a primeira edição é o professor doutor João Paulo Tucano, antropólogo, ele relembrou que a experiência no mundo da arte indígena começou de forma inesperada e profundamente marcante. “Nunca poderia imaginar que a arte fosse uma força tão poderosa, capaz de derrubar os muros dos preconceitos, pavimentar novos trilhos e desvelar perspectivas renovadas na teia da existência humana”, escreveu em sua mensagem exposta na mostra.
Após a cerimônia de abertura foi realizado um desfile de moda indígena que integra o programa Arte & Vida do plano de governo da gestão David Almeida.
A mostra coletiva está em sua terceira edição e já revelou artistas indígenas locais em nível nacional e internacional.
O grupo de estilistas e artesãs responsáveis pela parte de
moda indígena é formado pelas artistas Seanny Oliveira (Munduruku), Mercedes Brandão (Tukano), Natália Dique (Tikuna) e Elisângela Oliveira (Apurinã).
A estilista e artista visual, Seanne Oliveira, do povo Munduruku, destaca o acolhimento da Prefeitura ao longo das tres edições da mostra de arte indigena, um espaço que agrega valores da ancestralidade. “Vejo os desafios e evolução, tanto no âmbito da pintura e moda, galgando passos firmes para
a concretização de habilidades de cada artista. Penso que no futuro próximo teremos mais parentes participando desse evento tão maravilhoso que a Prefeitura nos proporcionou”, diz a artista que expõe dois quadros e vestimenta na mostra.
Exposição
Obras do grupo de moda indígena: SEANNY Macacão verde coleção ponta de flecha Modelagem casual com
grafismo e Vestido coz verde coleção ponta de flecha Modelagem com caimento grafismo, Adriana Martins, produziu colar e tiara de pena de arara e miçanga, Angélica (MEPÜIÜNA TIKUNA) fez o top e saia de tururi e pau de ubuçu, Carla Tupinambá criou vestidos com grafismos árvore do cupuaçu e ouro, Darcy Gonçalves Saldanha produziu brincos de arumã e acará em tecelagem, Elisangela Oliveira criou vestidos grafitado em tecido cru, cuia e corpo de cuias e tecido grafitado, Maira Mura com vestimenta união indígena e acessório com pintura a mão, costura, folhagem e montagem, NEIDE FREITAS
Lohan (calça, frague e colar) e Rhanna (vestido, cinto e colar), Mary Ticuna bolsas de tucum, Mercedes Tukano roupas e cores tecendo tecidos, Neide Freitas ninho de passáros (colar e pulseira) biojoias indígenas e amor à natureza (colar e pulseira). Artesanato: Duda Gonçalves Saldanha Peneira em tecelagem; Quadros em várias técnicas: Duhigó, quadros Cocar Rei e Maloca Tapuia, gravuras, Dani Sateré, quadros Guaraná e Harypório Sateré em acrílico sobre tela, Dhiani Pa´saro criou quadros circular osso de jandiá I e osso de jandiá II, em marchetaria, Elisete Ticuna (Mepaeruna) pinturas Ocas dos pajés e triangulo, Yarikawa (Francisco Yaricawa Pereira) quadro Resistência em
marchetaria, Jaime Diakara quadros Pühâ Pahti Encontro de duas culturas (legado de outro mundo) e Kahtiri Pahti
Visão cosmopolítica, Kawena quadro Forno do Encantado e Pele de Kutupxi, em marchetaria, Kuenan Tikuna (Kuenan
Felix Medeiros) Ü’üme Pigmentos naturais do tururi, MAIRA MURA Pote de barro e Ritual do fogo, pintura a mão, SÂNIPÃ
Mãkoroâna II Acrílica sobre tela, SEANNY Ancestralidade minha história e Homenagem do Cacique Gilson
Tupinambá Mista, TUNIEL MURA (AWAETE MURA) Ancestralidade mura e Mura guardião das águas Pintura acrilex Pintura acrilex, YUPURY Pássaro pescador e Gavião das montanhas em Acrílica sobre tela, TAPAIÜNA Pirá wato-peixe grande Arte digital e Mít Pít – corpo.
Texto: Cristóvão Nonato
Fotos – João Viana / Semcom
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAX8Go
MANAUSCULT
Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos
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